25 novembro 2009

Filmes sobre deficiências

A seguir algumas sugestões de filmes que retratam deficiência e os comentários dos acadêmicos da disciplina de Fonoaudiologia, Necessidades especiais e inclusão escola, da Faculdade Nossa Senhora de Fátima, em Caxias do Sul:

Escafandro e a Borboleta
Black
Do luto à luta
O milagre de Anne Sullivan

33 comentários:

  1. Do Luto à Luta, é um documentário de depoimentos que me tocou, por conhecer um pouco da realidade de quem tem um filho especial com Síndrome de Down.
    Falando da atuação fonoaudiológica para estes pacientes, acredito ser na articulação da fala, e estímulos para a linguagem bem articulada e discursiva; quanto as dificuldades do portador de Síndrome de Down, inicialmente a rejeição dos pais em alguns casos, que na minha concepção já é um impacto psicológico, até mesmo na vida intra-uterina do bebê; depois que nasce se a intervenção iniciar na pré-aquisiçao da linguagem, este indivíduo terá vida praticamente normal, ao contrário daquele indivíduo que não o tem desde o princípio de seu desenvolvimento; outra dificuldade que no ambiente social alguns deles não se adecuam, dependendo do grau de desenvolvimento, por isso gosto da idéia do quanto antes este indivíduo for inserido no ambiente comum, mais breve e natural será a integridade de todos no mesmo ambiente social.
    As possibilidades do portador de Síndrome de Down ser independente em todos os sentidos, vai depender da sua capacidade, por isso o estímulo precoce destes pacientes será imprescindível ao seu desenvolvimento e seu sucesso. O momento de mais preconceito é quando o indivíduo é estereotipado e subestimado sem nem ser ouvido. Este portador por vezes é discriminado e rejeitado pelos próprios pais. O luto no nascimento é fato de grande dor e perplexidade às famílias.
    Silvana Frai, acadêmica de fonoaudiologia

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  2. O Milagre de Ane Sulyvan, este filme conta a história de uma menina que com 6 mêses de idade perdeu a audição e a visão, foi criada pela família sem estímulos e recursos necessários, sem linguagem; selvagem sem limites totalmente alienada sem oportunidade de sociabilização, só havia escuridão como companhia, o sentimento por ela era de piedade. Como toda mãe tentando buscar solução teve o conhecimento da existência da educação para indivíduos com este tipo de problema, uma fonoaudióloga foi contratada, apesar da intransigência do pai da menina que não compreendia os recursos utilizados pela terapeuta, graças a insistência da mãe e do irmão, a menina aprendeu a linguagem e o significado das palavras, o que comprova a possibilidade que o indivíduo com tais deficiências, têm capacidade de aprendizagem da comunicação e da linguagem, através da competência do profissional bem treinado e dedicado. Silvana Frai, acadêmica de Fonoaudiologia

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  3. O Escafandro e a Borboleta, conta a história de um homem que é portador de uma doença rara, de uma hora para outra perde todos os movimentos tornando-se totalmente dependente para sobreviver, a única forma de comunicação era através dos olhos. A terapeuta lança mão de seu conhecimento e o treina para sua nova vida. Preso dentro de si mesmo, e com pouco contato social, escreve um livro com o auxílio da terapeuta, com o único modo de comunicação possível. Mais uma vez se comprova capacidade de superação e a possibilidade de reabilitação da comunicação através do terapeuta habilitado, competente e treinado para proporcionar ao paciente, a comunicação ainda que precária, porém efetiva.Silvana Frai, acadêmica de Fonoaudiologia

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  4. Depois de assistir aos filmes indicados pela professora Viviane, muita coisa passa pela minha cabeça. E se fosse comigo?? E se fosse com um filho meu?? INIMAGINÁVEL...
    Os filmes me sensibilizaram justamente por isso, as mães faziam de tudo pela recuperação de suas filhas, acreditavam que aquela situação poderia mudar. Além dessas mães, os filmes mostram a fundamental importância do terapeuta para tais casos.
    Aline Almeida

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  5. Os filmes relacionados a surdocegueira conseguem, de maneira clara e objetiva, mostrar a dificuldade que existe em lidar com essas pessoas que não possuem dois dos sentidos básicos para viver uma vida da melhor maneira possível. São filmes "pesados", pois mostram a realidade e a garra de mães que passam a viver em razão de seus filhos. Esses filmes fizeram com que eu enxergasse o valor da vida, e o quanto é importante valorizar e agradecer o que tenho.
    Já o filme Do luto a luta relata histórias de famílias que possuem filhos com Síndrome de Down. Os relatos são ótimos, comoventes e descontraídos. O filme mostra o quanto essas pessoas são capazes de conviver socialmente, desde que a sociedade os aceite, pois são amorosos e esforçados. A inclusão destes na sociedade é bastante discutida, porém muito importante.
    Renata Bortolon

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  6. A inclusão social deve ser consciente a todos os seres humanos.
    No filme Do Luto à Luta, consta de relatos da superação de pais que tem filhos portadores da Síndrome de Down. O diretor desta obra, Evaldo Mocarzel, tem como sua fonte de inspiração sua filha que é portadora desta síndrome. Um documentário que deveria ser assistido por todas as pessoas, tenha ou não filhos portadores desta síndrome. O conhecimento sobre a vida deles nos faz repensar as nossas.
    No decorrer deste filme, é mostrado como os pais receberam a noticia de que seus filhos eram especiais, que na maioria das vezes não eram assim chamado. Era usada uma nomenclatura brusca e sem moral. Que por vez, assustava os pais, os deixavam sem expectativas e soluções. Mas com o tempo, eles foram pesquisando e sentindo na pele como é ter um filho portador de Síndrome Down, o que eles me passaram foram amor, respeito, dedicação e muita luta, pois a sociedade (não sendo generalista) não esta preparado a aceitar pessoas especiais. Algo a ser modificado, porque eles são capazes e devem ter uma vida “normal” como a de qualquer um ser humano.
    O objetivo deste documentário foi mostrar a todos que a exclusão atrapalha de modo significativo na qualidade de vida e que eles podem e devem ser inseridos no que desejarem. Não são eles que devem modificar-se para serem incluídos, mas sim nos que devemos nos adaptar para recebê-los.
    Criança com síndrome de Down precisa ser estimulada desde o nascimento para vencer as limitações que essa doença genética traz consigo. A fonoaudiologia juntamente com a fisioterapia, neurologia, psicologia e etc. deve atendê-lo da melhor forma possível, sempre estimulando para melhorar sua qualidade de vida.
    Na questão da comunicação, a fonoaudióloga deve ser ciente de que ele compreende mais do que consegue expressar. Sua fala é deficitária e cabe a fonoaudióloga estimular os OFA’s precocemente, pois este, órgãos da sucção, mastigação, respiração são a base para uma fala clara e objetiva. Sabemos que sua musculatura orofacial é hipotônica e a terapeuta deve estimular seus órgãos fonoarticulatórios para encontrar uma harmonia seja na respiração, mastigação, fala e sucção.
    Mas deixando de ser especifico, a fonoaudióloga deve interagir com a família no quesito de que os portadores de Síndrome de Down podem e deve estudar na escola regular, estudar em escolas especiais é uma lenda para esta síndrome. Alem disso, a melhor estimulação, não só nas áreas da fonoaudiologia, é a realizada em casa, já que estes pacientes passam mais tempo com a família do que na terapia. Uma orientação bem especifica deve ser dita e compreendida por todos.
    Melhorar a qualidade de vida é direito de todos e especialmente da Síndrome de Down.

    Postado pela aluna Alexandra Dalle Grave Boff.

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  7. O filme o Escafandro e a Borboleta relato um caso muito comum, mas nem todos conhecem a sua verdadeira realidade, ou seja, estar na pele de uma pessoas que teve um derrame cerebral. Todas as etapas desde o primeiro despertar até sua morte. Sua vida é afetada de todas as maneiras, ele deixa de ser dependente e passa a ser dependente de outros, sejam médicos, fisioterapeutas, fonoaudióloga e enfermeiros.
    A fonoaudióloga trabalha com ele sua comunicação, ela elabora uma alternativa de se comunicar, onde sua única fonte de comunicação era piscadas feitas com o olho esquerdo. Isso foi possível pela sua lucidez, seu cognitivo não foi afetado.
    A comunicação alternativa/aumentativa para uma pessoa que não tem a capacidade de se comunicar normalmente passa a ser o único meio de interação, seja com a família, amigos, terapeutas. O processo é lento e requer muita dedicação de todos principalmente da família ou cuidador.
    Não devemos deixar de dar essa chance a alguém que necessite de algum meio para se comunicar. No caso do filme, foi de suma importância a introdução da fonoaudióloga na sua vida pós derrame cerebral, desta maneira ele pode expressar seus sentimentos, angustias e sabedorias. Nesse filme não foi demonstrado o aspecto familiar juntamente com o paciente, porque a sua vida antes do acidente era afetada no aspecto familiar. Então, o papel dos familiares seria interagir de todas as maneiras com o paciente e adaptar sua casa para a futura estadia do mesmo.
    Ao ver o filme entendemos como é difícil estar preso no próprio corpo e o quanto devemos ajudá-lo. Às vezes os profissionais da área da saúde se esquecem que os pacientes são seres humanos e não base de estudo. Tratá-los com dignidade, respeito e competência irá qualificar a reabilitação melhorando a qualidade de vida da pessoa.

    Postado pela aluna Alexandra Dalle Grave Boff

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  8. Do Luto à Luta
    Trata-se de um documentário que engloba a deficiência e também os potenciais da Síndrome de Down, mesclando cenas, com depoimentos de pais os quais tiveram filhos com a Síndrome e das próprias pessoas com Síndrome de Down.
    Quebra paradigmas de preconceitos, mostrando o quão natural pode ser encarado este fato, preconiza uma estimulação precoce, uma aceitação dos pais e uma melhor qualidade de vida.
    Aborda também as questões de como o médico dá a noticia para a família, que muitas vezes é de uma forma hostil, chamando a criança de “vegetal” e comentando para não se ter muitas esperanças, pois ela não conseguirá fazer nada. Mas também mostra que acontece bem ao contrário, a criança com Síndrome de Down, quando estimulada precocemente, consegue obter ganhos incríveis.
    Sabe-se que é muito difícil vencer o “luto” que se estabelece quando a notícia é dada, porém a maioria dos pais, por um instinto, pelo laço de união e até mesmo pela informação que se tem hoje em dia, consegue se reerguer e assimilar cada vez mais rápido que “ser diferente é normal”. A pessoa com Síndrome de Down consegue ser independente, consegue trabalhar, se relacionar e até mesmo casar, como foi mostrado no presente documentário.
    A atuação fonoaudiológica, neste caso é de grande importância, começando nos primeiros meses de vida com a estimulação da musculatura orofacial e passando gradativamente à estimulação da linguagem, motricidade, coordenação motora, fala e articulação, entre outro.
    É imprescindível divulgar a existência desde documentário, para que saia das cadeiras específicas na faculdade, e seja transmitido nas escolas, em oficinas, seminários a fim de mostrar as realidades da Síndrome de Down e ampliar os conhecimentos sobre a mesma.
    Camila Viganó

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  9. O Milagre de Anne Sullivan
    O filme relata a história da tão conhecida Helen Keller, que logo depois que nasceu ficou cega e surda e que naquela época, seus pais não sabiam o que fazer, senão mandá-la à uma instituição especializada em doentes mentais. Sem poder se comunicar, Helen Keller era uma menina agitada e violenta, então em um momento de desespero, seus pais pediram ajuda a uma mulher chamada Anne Sullivan para ser tutora de sua filha, e ensiná-la a se comunicar e se portar. Anne Sullivan seria então, sua professora.
    Responsável por um grande desafio, Anne Sullivan passa por um processo lento, até Helen Keller se acostumar com sua presença e aceitar alguma forma de comunicação que não fosse tapas e pontapés.
    Seus pais tinham a intenção de ajudar, mas seu instinto de proteção e o medo do desconhecido faziam com que Anne Sullivan travasse grandes confrontos, até que eles aceitassem sua proposta de trabalho.
    Chegou ao ponto de exigir uma casa onde somente ela e a menina morassem, durante um período, para que pudesse aplicar seus conhecimentos sem interrupções e para que a menina criasse um laço afetivo com ela.
    Após muito tempo de trabalho, ela e a menina voltam para a casa dos pais, onde Anne Sullivan ainda ficava angustiada por achar que Helen Keller não tinha aprendido que cada palavra continha um significado.
    Foi então, que no jardim, ela e a menina começam a brincar com a água e finalmente Helen fala com as mãos que aquilo com que estavam lidando era água. A partir daquele momento, Anne Sullivan considerou por realizada sua tarefa, seu milagre.
    Para quem assiste, o filme gera grande tensão, surpresa, espanto e finalmente alegria. Uma mistura de emoções, combinada a uma boa história, faz deste, o sucesso que é.
    Camila Viganó

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  10. Black
    Este filme é uma adaptação indiana da biografia de Helen Keller, baseado no filme “O Milagre de Anne Sullivan”. Neste, a menina surda e cega chama-se Michelle e para sair de seu isolamento e angustia e se comunicar, conta com a ajuda de um professor, Debraj.
    Os pais de Michelle a tratam mais severamente, comparando-a inconscientemente com um animal, ao por um sino em sua cintura, para achá-la pela casa, além da insistência do pai a deixá-la em uma instituição.
    Há cenas que se repetem em Black e em O Milagre de Anne Sullivan, como a em que o professor ensina Michelle a comer com a colher e em seu próprio prato.
    Uma grande semelhança também acontece quando Debraj se isola em um cômodo da casa e não deixa nenhum familiar vê-la, até que tenha passado seus conhecimentos à menina.
    O momento de maior tensão acontece quando o pai de Michelle, que tinha despedido em vão Debraj, chega de viagem e se depara com o professor ainda instalado em sua casa, então a menina vai para o jardim juntamente com ele e no chafariz faz o sinal de água, mostrando que aprendeu que cada palavra possui um significado.
    Retrata também a beleza do amor criado entre professor e aluna, que mesmo depois de muito tempo a menina escreve sua história, com devoção ao seu professor. E ele reaparece em sua casa, porém com Alzheimer, mas juntos podem enfrentar mais esta barreira.
    Camila Viganó

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  11. O Escafandro e a Borboleta
    Um filme tocante, que conta a história de um homem que sofre uma síndrome e fica paralisado, mexendo somente o olho direito. Com a ajuda de sua “logopédica” consegue se comunicar e com persistência, paciência e devoção escreve um livro.
    Este filme choca, pois faz com que cada um se coloque no lugar daquele homem e fique pensando o que faria, como reagiria, como escaparia de uma situação tão desesperadora.
    O fato de ser baseado em uma história real, nos toca ainda mais e nos serve como uma lição de vida.
    Camila Viganó

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  12. O filme Do Luto a Luta, mostra como as famílias, em especial a mãe, sofre o Luto quando recebe a notícia que seu filho tem uma deficiência, que não é igual aos outros "normais".Muita das vezes sofre este luto intenso pela forma como o médico dá essa notícia.Ex. do filme:Dr.da a notícia: Seu filho teu uma doença, chamada mongolismo não tem muitas chances de vida, será um inutil, não será capaz de faze nada. Desta forma que é dada a informação, faz com que o luto aumente e cause a rejeição imediata.
    Me tocou muito este filme pois eu pude perceber a reação/sentimentos/surpresa, da familia.E pelo fato de ver outros depoimentos de Dows contradizem todo o pensamento que aquele médico havia dito.Pois demonstram mta destreza, capacidade e inteligência.
    E o filme Escafandro e a Borboleta mostra a segunda vida após uma patologia aguda.
    Nessa segunda vida, que começou a construir é marcda pelas dificuldades que ele enfrenta, limitações, duas delas é a de se mover(motora), e falar.
    Atraves do auxilio de profissionais capacitados ele desenvolve uma linguagem específica. Apesar de toda a sua dedicação e esforço para querer viver, escreve um livro com o auxilio de um interprete, realizando seu sonho.
    Esse filme é bem denso pela intensidade de dificuldade que ele apresenta,muitas vezes o desanimo, mas sempre o recomeço acontecia. O esforço e carinho que sua Fono tem em não desiste de tentar mudar sua situação atual é muito comovente e perseverante. Devamos ser pessoas sensíveis sempre, para podermos tocar e modificar o pensamento do nosso paciente
    Postado Por Daniela P.Panegaz.

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  13. Black é um filme que nos mostra que o impossível não existe. Os sentidos são como chaves, que poderão abrir infinitas oportunidades para que a pessoa possa desenvolver sua comunicação. Essa foi a idéia do professor no filme, ele foi capaz de desenvolver uma lggm para alguém que só chamava pela mãe, sua única “palavra”. Surda e cega, essa menina enfrentou barreiras que derrubou junto com seu professor ou simplesmente sozinha. Foi a vida inteira realizando seu sonho, aprender. Conseguiu muito mais do que os pais esperavam, começou a se comportar como humana, aprendeu sua primeira palavra: água, aprendeu o significado das palavras, entrou numa faculdade, se formou e ensinou a seu professor a primeira palavra que aprendera, água. Pois este estava velho e portava Alzheimer.
    Este processo é lento, cansativo e cheio de fracassos, mas não impossível. Com a intervenção de uma fonoaudióloga, esse processo se torna mais rápido. Cabe ao fonoaudiólogo ajudar no estabelecimento da comunicação: esclarecendo aos pais as possibilidades que seu filho tem de se comunicar. É necessário desenvolver o conhecimento de Libras adaptada, Braille, prancha de comunicação alternativa, TADOMA (método utilizado por pessoas que tocam no rosto com as mãos enquanto falamos), entre outros que existem para facilitar a comunicação e a linguagem do sujeito. Todos devem passar por todas as possibilidades, eh um direito e dever do fonoaudiólogo, juntamente com a terapia ocupacional.
    Para estabelecer uma boa comunicação e importante que a Fonoaudióloga crie um ambiente estruturado e ordenado, proporcionando atividades que a criança sinta prazer.
    A criança portadora de surdocegueira, na maioria das vezes apresenta dificuldade em se expressar oralmente, privilegiando a percepção dos outros órgãos do sentido( olfato, paladar e tato) que não foram afetados. Se expressa principalmente através do choro e do riso.
    Os sentidos utilizados pelo professor no filme foram:
    o Auditiva:, tátil com a vibração dos sons na laringe e nos objetos, pelo toque integrativo e deferente sensações térmicas.
    o Olfativa: através do reconhecimento do cheiro do outro e diferentes cheiros do meio.
    o Gustativa/ Oral: são realizados toques específicos nessa região.
    Para haver a integração ou a inclusão das pessoas com deficiência, é necessário que ultrapassemos as barreiras da comunicação. Devemos mostrar as pessoas que estas pessoas especiais são capaz de realizar tudo que nós podemos, o tempo pode ser diferente, mas a vontade é a mesmas.
    A fonoaudiologia deve ser capaz de mostrar que o portador de surdocegueira pode se comunicar com LIBRAS, que pode ser oralizado, através da imitação (vibração das ppvv, sopro e toque dos lábios), pode estudar em escolas regulares, pois seu cognitivo esta integro e que pode realizar suas vontades.
    A vida é um sorvete, desfrute-a antes que derreta! (filme - Black)

    Postado pela aluna Alexandra Dalle Grave Boff

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  14. O filme O Milagre de Annie Sullivan, tem sua idéia muito parecida com o filme Black, uma luta para se comunicar e interagir com os outros, viverem uma vida social e emocional equilibrada. Uma menina cega e muda, desde a infância, devido a uma congestão cerebral, está a ponto de ser enviada para uma Instituição especializada em doentes mentais. Sua falta de habilidade para se comunicar a deixou frustrada e violenta. Desesperados, seus pais procuram uma tutora chamada Annie Sullivan, esta que acabara de concluir seu curso e a teria como sua primeira aluna. Foi uma luta incansável, com altos e baixo com a tarefa de fazer com que a menina surda e cega se adaptasse e compreendesse, em parte, o mundo que vive. Annie a trata como “normal” sem deficiência. Com essa atitude e determinação, entra muitas vezes em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram. Annie passa por maus bocados e recusas de ensinar a menina, então ela decide passar a morar sozinhas numa outra casa. Assim poderiam em paz treinar e começar um convívio. Foi muito difícil tornar a menina educada e amável, e em pouco tempo, fez a menina aprender LIBRAS e pronunciar suas primeiras palavras.
    Desde cedo devemos incluir a pessoa portadora de alguma deficiência no mundo, não devemos pensar que não são capazes e inteligentes o suficiente para se comunicar. Devemos adaptar de todas as formas, seja com o uso de LIBRAS, Braile, prancha de comunicacao alternativo-aumentativa, oralmente, leitura labial, entre outras. Se até os animais se comunicam, porque estas pessoas não seriam capazes? O ser humano se diferencia destes pela sua maneira de contornar situações. Temos todos os utensílios para comunicação, é uma questão de dedicação, tempo e habilidade.
    Não podemos ser egoístas de pensar que eles não têm sentimentos, pois não é preciso, como demonstrado no filme, enxergar, ouvir e falar para demonstrar os sentimentos, o ser humano é capaz de encontrar alternativas para interagir e integrar-se no mundo.

    Postado pela aluna Alexandra Dalle Grave Boff

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  15. Do Luto à Luta registra, com entusiasmo, depoimentos sobre o dia a dia de pessoas com Síndrome de Down e seus familiares. Não é um documentário sobre a síndrome em si, mas o relato da trajetória do luto até a luta, de quem passa do choque e da tristeza inicial de saber que o filho que acabou de nascer tem Síndrome de Down, para, se não a alegria enquanto aprende a conviver com o filho, o conformismo. Relata histórias de rejeição, superação, amor e que geram comoção como, por exemplo, na hora do nascimento dos filhos, a forma como a notícia é dada aos pais, com grande frieza e nenhuma sutileza, retratando o desconhecimento sobre a doença, até por parte dos médicos. Pode ser que esse documentário seja fruto de uma motivação pessoal do diretor, pois quando questionado sobre o porquê o estava filmando, ele mostra cenas suas com a filha, que tem Síndrome de Down. Se a ideia dele era fazer com que as pessoas deixassem de encarar quem tem Síndrome de Down como alguém incapaz, atingiu o seu objetivo. Provou, através de imagens e depoimentos, que eles podem viver a vida como qualquer pessoa que não tenha essa síndrome, trabalhando, praticando esportes, dirigindo um filme, se apaixonando e casando.

    Daiane Tamanini

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  16. O Milagre de Anne Sullivan e Black contam a mesma história. Black é uma refilmagem e difere em poucos aspectos do primeiro. Baseado na vida real de Helen Keller, O Milagre de Anne Sullivan retrata a comovente história de uma persistente professora cuja maior luta foi a de ajudar Helen Keller, uma menina que ficou cega e surda após uma doença quando ainda era bebê, a adaptar-se ao mundo que a rodeava. Em Black, Helen Keller ganha vida através de Michelle e Anne Sullivan de Debraj. Tanto Anne Sullivan quanto Debraj têm a missão de fazer com que as meninas se comuniquem com o mundo e deixem de viver na “escuridão” de não conseguirem se comunicar, além de ensinarem boas maneiras e comportamentos adequados para evitar que as meninas sejam enviadas à instituições para deficientes mentais. Como se todas as dificuldades já não fossem suficientes, Anne e Debraj entram em confronto com os pais das meninas, que sempre sentiram pena das filhas, mimando-as e deixando-as livres para fazerem o que quisessem. O que mais impressiona nestes filmes é o amor dedicado e a persistência dos professores para provar que as meninas não tinham nenhum déficit cognitivo, apenas desconheciam uma forma para extravasar o que sentiam e pensavam. A impossível tarefa de ensinar as duas meninas que não vêem nem ouvem torna o trabalho que realizaram ainda mais maravilhoso, pois, através da língua de sinais, deram a Helen e Michelle a luz e os sons que antes elas acreditavam não existir.

    Daiane Tamanini

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  18. Em O Escafandro e a Borboleta temos a oportunidade, da forma mais real possível, de experimentar as diversas sensações de Jean-Do através do seu restrito campo visual. Vítima de um AVC que o deixou com o corpo todo paralisado, as únicas partes não afetadas, além de um dos olhos, eram a sua imaginação e a sua memória. O personagem não se deixou vencer pela paralisia que o deixou enclausurado dentro de si. Comunicando-se com o mundo através das piscadas de apenas um olho e exercitando sua memória e imaginação, ele foi capaz de escrever um livro, narrando com detalhes os sentimentos e frustrações que aquela situação originava. Ao longo do filme, mesmo com tantas dificuldades, Jean-Do nos diverte com suas frases bem humoradas e com observações um tanto quanto cínicas sobre seu estilo de vida antes dessa experiência. É impossível imaginar o que passaria pela minha cabeça sabendo que tenho plena consciência do que ocorre ao meu redor, vendo, ouvindo e compreendendo o que as pessoas falam e não poder responder. Acho que não teria capacidade nem tanta paciência de usar um método de comunicação tão trabalhoso e silencioso e, menos ainda, escrever um livro através dele. É impossível não sentir a intensidade desta experiência com o filme, que deixa uma lição de vida e nos faz refletir sobre como somos tão pequenos perto de uma situação dessas. Faz com que nos igualemos ao protagonista em alguns momentos, por assumirmos o seu ponto de vista, temos consciência de que ele não pode falar e também nos sentimos impotentes. Ficamos com a sensação de que também estamos paralisados.

    Daiane Tamanini

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  19. Os filmes assistidos na disciplina de fonoaudiologia, necessidades especiais e inclusão escolar mostrou temas referentes as deficiências e as dificuldaders enfrentadas.
    No filme do luto a luta mostra relatos de pais com crianças com a síndrome de Down, a descoberta do resultado, o choque em saber da deficiência do seu filho, o drama enfrentado nessa fase, o preconceito que eles sofrem e a luta e superação em enfrentar as dificuldades.
    Os outros filmes como o escafrandro e a borboleta temos a percepção quase real de estar na pele do deficiente mostrando como ele ve o mundo ao seu redor, isso da choque e uma tristeza , mas é um grande aprendizado de vencimento dos obstáculos, uma lição de vida.
    Tanto no filme black como nos outros existem pessoas que auxiliam e ajudam a enfrentar aquela dificuldade e superar com perceverança.Profissionais que sem medo de fracassar enfrentam tudo para ajudar tentando alcançar uma melhora.
    Prof me senti como estivesse vivênciando na pele as situações dos filmes, me tocou bastatnte realmente são lições que devemos levar pra toda a vida!!! obrigada por ter nos dado essa oportunidade de explortar nossos sentimentos e enfrentar os obstáculos tanto como pessoas e também como futuras profissionais da saúde!!
    bjaooo
    Franciele Rocha

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  20. O Luto à Luta é um documentário que focaliza as deficiências, mas também as potencialidades da Síndrome de Down, um problema genético que mais cresce no Brasil, as soluções são bem mais simples do que se imagina, principalmente quando deixamos de lado os preconceitos e estigmas sociais existentes.É uma boa forma de quebrar preconceitos e conhecer melhor quem convive com ela. Pais falam sobre o quanto foi difícil receber o diagnóstico médico; como se referiram a síndrome como “mongolóides”, a angustia, e superação que tiveram na hora de enfrentar este novo desafio na vida deles, adolescentes e jovens falam sobre o preconceito o que ajuda a mudar a idéia de que são doentes e vivem pouco; há questionamentos sobre a educação especial e a educação inclusiva que são fundamentais hoje em dia.
    A atuação fonoaudiólogica neste caso atuará principalmente na parte do desenvolvimento da linguagem, que é bastante atrasado, este atendimento é de fundamental importância, pois possibilita dar suporte ao bebê no seu processo inicial de intercâmbio com o meio, considerando os aspectos motores, cognitivos, psíquicos e sociais de seu desenvolvimento, bem como auxiliar seus pais no exercício das funções parentais, fortalecendo os vínculos familiares.
    Achei excelente a idéia do filme, principalmente porque as pessoas precisam se conscientizar que ser Down é um ser normal também, dentro da visão de quem convive com estas pessoas, abordando como os down se vêem, mostrando que apesar de algumas dificuldades e certas limitações os portadores de down conseguem ter uma vida normal e que possuem capacidade de aprender tudo que uma pessoa dita normal consegue só que um pouco mais devagar.

    Alessandra Viezzer Lunardi

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  21. CONCLUSÃO DA SIL:
    Em quase todos os filmes foi possível observar que há algum tempo atrás alguns "médicos", descreviam aos pais um pré-diagnóstico para a vida inteira da criança, diziam de suas limitações com total segurança, desestimulando dessa forma os pais a procurarem ajuda. Eles acabavam se conformando que a criança tinha limites muito claros (ditos pelo médico) e que não adiantava investir no filho (a).
    Felizmente, hoje, dificilmente encontra-se esse tipo de "profissional", pelo contrário o que se vê é a cada dia mais, pessoas de diversas áreas dispostas a estudarem e buscarem soluções para tornar a vida das pessoas com necessidades especiais cada dia mais próxima da dita "normal".
    A ajuda das diversas entidades (APAE, grupos de apoio a pais de crianças com necessidades, psicólogas, etc) é de extrema importância para a família que se vê perdida ao saber da chegada de uma criança especial, muitas vezes o pai se afasta um pouco, as demais crianças da família sentem ciúme dos pais por eles terem (e com certeza) que se dedicarem mais ao cuidado do bebe especial, não por amá-lo mais que os outros filhos, mas porque muitas vezes requer realmente mais cuidado e atenção. Dessa forma muitas mães ficam sobrecarregadas de tarefas, acaba ficando depressiva, estressada, sob pressão constantemente.
    A mãe tem que cuidar da casa, dos demais filhos, às vezes tem que trabalhar fora, tem que acompanhar o filho (a), e todos sabem que um filho assim requer visitas constantes à fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicólogo, médico, entre outros profissionais que às vezes faz-se necessário. Não estou querendo generalizar dizendo que todas as crianças com necessidades precisam de todos esses profissionais para atendê-los, mas com certeza a procura por ajuda de outras pessoas e profissionais é maior do que uma pessoa aparentemente saudável precise com tanta freqüência.
    Tudo isso pode ser transformado, se a família contar com um suporte terapêutico, onde deve ser trabalhado o sentimento de cada segmento familiar e o padrão de relacionamento entre eles.
    Ultimamente vêm-se discutindo o processo de inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais na sociedade e na vida escolar. Há não muito tempo, essas pessoas que "fugiam do padrão comum" viviam segregadas da vida social, eram tidas como anormais, sem nenhuma capacidade intelectual, espiritual, física, psíquica, etc. Eram rotuladas como incapazes de terem uma vida saudável e comum ao meio de todos.
    O preconceito e a discriminação sempre fizeram e ainda fazem parte da vida dessas pessoas com deficiências.
    Devemos mostrar a importância da família, da escola, da comunidade, do município, etc. para o desenvolvimento dessas pessoas portadoras de necessidades especiais.
    A caminhada ainda é lenta, mas nunca é tarde para buscar-se a igualdade e mais que isso: o respeito. Não existe pessoa melhor nem pior, existem apenas pessoas diferentes.
    BEIJOS DA SIL...

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  22. O Milagre de Anne Sullivan e Black são histórias bem parecidas, só que em Black, Helen Keller ganha vida através de Michelle e Anne Sullivan através de Debraj, ambos têm a missão de fazer com que elas se comuniquem com o mundo, mostrando as dificuldades de se viver em um mundo escuro e silencioso. Assim é como o surdo, cego enxerga sua própria vida,e apesar de tudo isso, precisa se expressar de alguma maneira. Um grande desafio que se tem de explicar como é viver no mundo e como entende-lo, onde cada palavra possui um significado.
    Uma história complexa, verdadeira, dolorosa que nos toca para os limites do ser humano, e nos sensibiliza, mostrando como o ser humano não está seguro sobre as coisas da vida. Assim a única solução e criar um método de comunicação entre elas: e o tato seria o alfabeto e serviria como o meio de comunicação, fazendo com que desenvolvam uma seqüência de palavras associadas aos gestos das mãos.
    A atuação fonoaudiológica neste caso de surdocegueira seria na estimulação da linguagem, possibilitando e facilitando uma comunicação alternativa e aumentativa, LIBRAS, Braile...
    Não sabemos lidar com realidade de um ser humano com limites físicos, incapacidades, gerando sentimento de angustia quando somos surpreendidos por algo que não esperávamos. Para haver a integração ou a inclusão das pessoas, é necessário que ultrapassemos as barreiras da comunicação.
    Alessandra Viezzer Lunardi

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  23. O filme O Escafandro e a Borboleta relata uma história verídica, de um homem que tem uma doença rara que paralisou o corpo inteiro com a exceção de um olho. O acidente vascular pode ter deixado graves limitações físicas, mas não lhe deixou quaisquer limitações mentais. E apesar da paralisia ele não desistiu de viver e conseguiu se comunicar com o mundo ao seu redor através do seu olho, descrevendo com detalhe e sentimento todos os seus tormentos, sonhos e esperanças, emoções que sente os movimentos, as percepções...
    Um assunto amplo, complexo, complicado, que é suavizado e completado por uma realização brilhante de uma pessoa quem tem força interna absurda quando percebe sua situação definitiva e opta por viver, lutar por sua vida.
    Ele aprendeu então, a se comunicar, com as piscadas do olho desta maneira, formava palavras, frases e até parágrafos... Assim, ele criou um mundo próprio pra ele, contando com aquilo que se preservou: imaginação e memória.
    A história é muito bem desenvolvida e consegue passar, sem apelar para tais artifícios, parte do que deve ter sido o drama pessoal e a angústia dele. Para nós, profissionais da área da saúde, é uma história incrível de como o ser humano pode ultrapassar obstáculos e com a força de vontade e a persuasão podem levar ao alcance do aparentemente impossível.
    Enfim, todos os filmes assistidos nos deram uma lição de vida, que nos fará refletir e pensar que Vida é muito mais que um corpo em movimento!
    Alessandra Viezzer Lunardi

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  24. Os filmes mostram a dificuldade para a inclusão na sociedade das pessoas com deficiência. Eu me transportei para o lugar das mães. Fiquei ansiosa, angustiada, como se estivesse vivenciando tal situação.Na época em que os filmes são retratados não existia inclusão social.As pessoas com deficiências eram enclausuradas, escondidas e não eram tratadas como seres humanos. "Hoje", o preconceito ainda existe, mas existem mais recursos e dedicação de profissionais determinados a inserir as pessoas com deficiência.
    As pessoas com síndrome de down também estão conquistando seu espaço aos poucos.
    A fonoaudiologia é uma profissão linda e admirável.Precisa ter paciência, perseverança e acima de tudo, muito amor ao que se dispõe a fazer. A atuação do fonoaudiólogo, juntamente com outros profissionais da área da saúde e educação, na inclusão das pessoas com deficiência é fundamental para que se tenha sucesso nesse processo de inclusão.
    Lucrécia Adami Andreazza.

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  25. Os filmes assistido nas aulas de fonoaudiologia necessidades especiais e inclusão escolar mostram uma realidade presente em muitas famílias do mundo. Como Black e O Milagre de Anne Sullivan, mostra como é a posição da família em relação á deficiência, e a posição de uma pessoa mais sábia. A dificuldade de comunicação deixou os dois personagens surdo-cegos revoltados e amargurados, mas com a Libras elas começaram a se comunicar e vivenciar mais o mundo externo, diferente do que lhes convinha desde o começo de suas vidas. Este filme nos mostra o quanto é importante a comunicação, interação e inclusão social de crianças com deficiências físicas, e temos todos os recursos para tornar isso possível.
    Talita Vieira

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  26. O filme Do Luto a Luta, mostra a superação de famílias e das pessoas portadoras de Síndrome de Down. Eles mesmos contam como se sentem, a aceitação na sociedade, a vida amorosa, entre outros. Mostra que eles mesmo com a deficiência têm uma vida completamente normal, trabalham, dançam, se divertem, tem amigos, namoram, mesmo havendo ainda hoje pouca informação para a população geral sobre o assunto e o preconceito ainda derem grande eles estão cada vez mais conseguindo o respeito da população.
    As pessoas com síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor, déficit cognitivo e, consequentemente, distúrbio de linguagem e também hipotonia orofacial. A fonoaudiologia tem por objetivo trabalhar a linguagem oral e escrita, aspectos cognitivos, motricidade orofacial, visando o desenvolvimento global e facilitando a inclusão na escola e na sociedade.

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  27. O Escafandro e a Borboleta mostra um história de superação vivida pelo redator da revista Elle e apaixonado pela vida, ele tem a manifestação de uma doença rara e 21 dias depois acorda e está totalmente paralisado a única parte do corpo que consegue mexer é o a pálpebra e olho esquerdo. Assim, é adaptada uma prancha de comunicação, que ele pisca na letra desejada. Assim, escreve um livro contanto seus sentimentos e emoções.
    A Comunicação Alternativa e Suplementar é definida como uma área de atuação clínica que objetiva compensar temporária ou permanentemente dificuldades de indivíduos com desordens severas de expressão.
    O objetivo principal da Comunicação Alternativa, isto é, a comunicação, como meio de garantir a seus usuários a participação na vida social, em seus vários contextos. O fonoaudiólogo tem um papel central neste trabalho, pois é pela comunicação que se pode garantir às pessoas o exercício da autonomia diante dos fatos da sua vida. Como afirma Guy Durand: "A autonomia no sentido ético é em primeiro lugar a capacidade de decidir... O sentido da autonomia é a liberdade de decidir de modo responsável... A responsabilidade de refletir sobre as exigências "objetivas" do respeito e da promoção da dignidade humana em mim e em cada ser... Respeitar a autonomia de outrem não é apenas recorrer à autodeterminação, mas ajudar essa pessoa a ir ao limite de si mesma, ajudá-la a descobrir e a escolher o que está de acordo com a dignidade humana."
    E para ter sucesso da terapia é necessário a participação da família, por ser um processo lento de adaptação de algo novo.

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  28. Os filmes assistidos em aula, nos dão lições de superação, e mais do que isso nos demonstram como a Fonoaudiologia mesmo em tempos antigos com outros nomes como Logopédica, não perdeu sua grande importância em patologias que tanto necessitam da intervenção deste profissional. Se algum dia tive alguma dúvida em relação ao trabalho realizado pela fono, depois destes filmes, não tenho mais, e ainda tenho a certeza de que vou amar a minha profissão. Bruna Cabral

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  29. O MILAGRE DE ANNIE SULLIVAN
    Este filme retrata a vida de uma menina cega e muda, desde a infância, devido a um problema cerebral, que está a ponto de ser enviada para uma Instituição especializada em doentes mentais. Sua falta de habilidade para se comunicar a deixou frustrada e violenta.
    Desesperados, seus pais procuram ajuda junto a um Instituto, que lhes encaminha uma jovem professora para ser cuidadora de sua filha.
    Em sua incansável tarefa para tentar fazer com que a menina se adapte e entenda, pelo menos em parte, o mundo que a cerca, a professora não se mostra condescendente nem a trata como uma pessoa deficiente. Com essa atitude e determinação, entra muitas vezes em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram. Por várias vezes, o pai a ameaça de mandar a professora embora. A situação chega a tal ponto que a professora diz que, para seu trabalho apresentar bons resultados, é preciso que ela e a menina passem a morar sozinhas numa outra casa da família.
    A tarefa é realmente difícil, mas com pulso firme e muito amor, a professora consegue, em relativamente pouco tempo, tornar a menina uma garota dócil, bem como, fazer com que ela aprenda a linguagem dos dedos e a pronunciar suas primeiras palavras.
    O filme é comovente e retrata a luta pela vida , nesse caso, contra a adversidade.

    DO LUTO À LUTA
    É um documentário baseado numa experiência familiar que tem por objetivo enfocar a inserção social e cultural dos portadores da Síndrome de Down. O filme é comovente e de boa qualidade.
    O título em si exprime a passagem do sentimento de perda para a postura de afirmação da vida, que nem todos os pais de crianças com Down conseguem fazer. É um filme de família, em muitos sentidos. Reunidos diante da câmera, pais e filhos relatam histórias de rejeição, superação e amor incondicional.

    BLACK
    Assim como o filme “O milagre de Anne Sullivan”, este filme é inspirado na vida da escritora Helen Keller e conta à história de uma jovem cega e surda. Suas limitações físicas a tornam uma pessoa amarga e violenta. Seus pais entram em desespero e não acreditam numa possível reabilitação. Sua tristeza é completa até que ela conhece, seu novo professor, que apesar de ter problemas com a bebida, a ajuda a superar seus obstáculos.

    O ESCAFANDRO E A BORBOLETA
    Este filme conta à história de um homem com 43 anos de idade, apaixonado pela vida, que subitamente sofre um derrame cerebral.
    Alguns dias após, ele acorda, e se encontra com uma rara paralisia. O único movimento que lhe resta no corpo é o dos olhos.
    O mesmo se revolta e se recusa a aceitar seu destino.
    Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto e forma palavras, frases e até parágrafos.
    Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
    Nós como futuras profissionais fonoaudiologas temos o dever de compreender e lidar com as diferenças.Os filmes além de servir como auxilio profissional, nos deram uma lição de vida e saber.

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  30. “O escafandro e a borboleta” relata a dor de um editor, Jean-Dominique Bauby. Subitamente tem um derrame cerebral; após um tempo, quando acorda, percebe que sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o de um dos olhos. É, então, a partir desse olho que ele se comunica com o mundo: pisca uma vez para dizer "sim" e duas para dizer "não" através do olho, indica as letras do alfabeto, formando palavras, frases... e assim, escreve o livro com o mesmo nome do filme. È uma estória comovente, que mostra a resistência da personagem frente à doença, mas que, com a ajuda e persistência de alguns profisionais da saúde – logo (fono) e fisio – consegue comunicar-se e interar-se novamente no mundo através da imaginação. È um filme que traz a reflexão de que é importante persistir no tratamento, pois assim, muitas coisas serão possíveis. Entende-se que o envolvimento familiar e a ajuda dos profissionais da saúde são decisivos para um paciente nessa situação. A atuação fonoaudiológica deverá ser de inserção desse indivíduo no meio social, familiar...
    “Do luto à luta” é um documentário que focaliza as deficiências, mas também as potencialidades da Síndrome de Down, a qual é, sem dúvida, um problema, mas as soluções são bem mais simples do que se imagina, principalmente quando se deixa de lado os preconceitos. Mostra como os pais recebem a notícia de que os filhos nasceram com a síndrome, também mostra diversos adultos com síndrome contando suas experiências de vida e o preconceito por eles vivenciado. Apesar das dificuldades de aprendizagem, fala, articulação e outras tantas, as soluções para a inclusão dessas pessoas na sociedade são mais simples do que se imagina, pois elas têm o direito de trabalhar, estudar, viajar como todos têm. Desse modo é importante que a atuação fonoaudiológica se dê, também, no ambiente familiar e escolar para promover a saúde e integração desses indivíduos na sociedade.
    “O milagre de Anne Sullivan” relata a tarefa de uma professora – com alguma deficiência na visão - ao tentar fazer com que uma menina cega e surda – Hellen Keller – se adapte ao mundo e tenha algum entendimento das coisas que a cercam. È uma tarefa difícil em função da resistência dos pais, os quais, por pena da filha, nunca lhe ensinaram algo ou a trataram como qualquer criança. Enfim, o ”milagre” é alcançado, depois de muitas tentativas e persistência. Da mesma forma, “Black”, conta a história de uma menina cega e surda, que é ajudada por seu professor. Mostra a posição que uma criança com dificuldades ocupa na família. São filmes que mostram a realidade de muitas famílias que se deparam com filhos com alguma deficiência, as quais não buscam esclarecimentos sobre a doença ou, então, agem de acordo com o que acreditam sem, muitas vezes, ter a consciência de como lidar com eles. Mais uma vez, nota-se o importante trabalho fonoaudiológico e de outros profissionais voltado para, além de suas atribuições, o paciente como um todo (educação, limites, relacionamentos...).
    Daniela Muraro

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  31. dia 06 de dezembro,Francine disse...
    O filme "O escafandro e a borboleta relata a história real de um homem que teve uma síndrome rara,sem uma possível reversão de seu quadro clínico.Primeiramente apareceram o sentimento de revolta contra si mesmo, por estar preso a uma cama de hospital e uma cadeira de rodas,se sentindo inútil,sem poder se comunicar através da fala,porém entendendo tudo o que se passava ao seu redor.
    Nos primeiro dias,menosprezava a si mesmo suas possibilidades de melhora.Os primeiros passos foram os mais difíceis,pois dependia muito mais da colaboração dele,do que dos médicos,fisioterapeutas e fonoaudiólogos,para que se notasse como uma pessoa ativa apesar de todas as suas dificuldades.
    O primeiro passo foi a aceitação de sua situação e finalmente estabelecer uma forma de comunicação, que foi através do piscar de olho,um piscar significava sim,dois não.Foram feitas as terapias com a fonoaudióloga que repetia as letras do alfabeto francês e formava palavras que eram escritas em um suposto diário.Até que resolveu escrever um livro contando sua história de vida,com intuito de mostrar para outras pessoas o que estava acontecendo com ele.
    Aos poucos sua família ,começou a se reaproximar,mas se sentia um “objeto” como se fosse um enfeite,que a partir daquele dia via que seus filhos não o notavam como pai .Porém,insistiam em levá-lo para alguns passeios,o que mais o tocou foi quando a esposa leu alguns capítulos do livro que adorava,que o satisfez naquela tarde.A comunicação com sua família,começou a ser possível através de um telefone viva voz,pois sua audição e compreensão estavam intactas.
    No livro que escreveu ,mostrou que apesar de todas suas dificuldades , dependia muito dele sair daquele casulo a prisão interior e virar borboleta “livre pra voar”,tentar viver,com suas possibilidades como uma pessoa integra um ser “humano”. Francine Brognoli Homem,aluna de fonoaudiologia.

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  32. O filme “Do luto,á luta”,relata comentários de pais de crianças com síndrome de down.Todos eles relataram que a notícia foi recebida como um grande susto,e decepção por ter um filho ou filha com a síndrome de down.Em quase todos os casos os médico,dão a notícia a sangue frio,sem o cuidado ,a delicadeza de mostrar para esses pais que esta síndrome não causa tantas impossibilidades como tantas outras muito mais sérias.
    Essas crianças e adultos com a síndrome de down ,podem conviver tranquilamente com a sociedade,eles demonstram muita vontade de viver, e são apenas diferentes e nada mais que isso como todos nós cada um é diferente do outro.
    Os pais relatam que o primeiro impacto é muito ruim porém , com a convivência o ser pai e mãe entram e cena, e essa criança mostra que ela pode fazer todas as coisas que as outras fazem como pular ,brincar,dançar,escrever, e estudar.E quando adultos, podem casar,trabalhar,namorar,fazer uma faculdade e cursos técnicos, como qualquer um de nós,construindo uma vida feliz e assumindo o seus direitos e deveres como cidadão e principalmente sendo respeitados por toda sociedade .Francine Brognoli Homem-aluna de fonoaudiologia.

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  33. Os filmes “Black in black” e o “milagre de Ana sulivam,relatam caso de surdo-cegueira de duas crianças .Estes filmes colocam em prática a libras como meio de comunicação,mas também questões como o comportamento diante a sociedade,para que possa viver com as outras pessoas.
    Os pais só querem o bem das crianças,porém muitos hábitos que eles incentivam as crianças,não são adequados pois deixam fazer tudo o querem e isso não mostra a inclusão e ajuda.
    Nestes filmes os dois professores ,que tinham a mesma deficiência das crianças,porém Ana Sulivam e o outro professor eram cegos e falavam.A revolta dos pais dessas crianças quanto a forma de ensino ,e a insistência de deixá-los daquela maneira pois não queriam passar trabalho com elas queriam um milagre de uma hora para outra.Depois de muitas brigas e insistência ,os professores resolveram ensinar as crianças longe dos pais por algum tempo,para que o ensino fosse mais efetivo,pois a tutela deles não era a adequada.
    Durante esse período as crianças aprenderam a se portar a mesa , se vestir ,a usar a libras como língua,aprenderam algumas palavras,com o tato o significados das coisas como água,grama e etc..
    O resultado foi que nesse período a percepção deles foi se desenvolvendo ,até que enfim mostraram a aqueles pais que haviam aprendido tudo que o professor como o seu exemplo ,de superação e insistência tinha ensinado.São pessoas que podem fazer muitas coisas,basta estimulá-las da maneira correta e o resultado aparecerá.
    Francine Brognoli Homem-aluna de fonoaudiologia.

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